CORTES CORONAIS, T1 COM CONTRASTE mostram hemorragia no local habitual da hemorragia hipertensiva, qual seja, atingindo o putamen e a cápsula externa. Há um hematoma subagudo, em forma de lente biconvexa, demonstrado por hipersinal em T1, com centro mais compacto (aparece com leve hiposinal), e com discreto efeito de massa. Não há ruptura ventricular. 

 
CORTES  AXIAIS mostram grande hematoma com hipersinal em T1 e T2, um halo de hiposinal que corresponde a hemossiderina, na topografia do putamen e cápsula externa, atingindo quase o ângulo lateral do corno anterior do ventrículo lateral D.  Nota-se outra pequena hemorragia cortical no lóbulo parietal superior E. 

 
CORTES CORONAIS, T1 SEM  (em cima)  e  COM CONTRASTE. O centro do hematoma tem isosinal em T1, contrastando com a periferia com hipersinal. Isto pode dever-se a uma maior densidade desta região ou a um retardo na formação de metahemoglobina nesta área. 

A localização clássica no putamen e cápsula externa ocorre em 60 a 65% dos casos. Compromete o tálamo em 15 a 25%, ponte em 5 a 10%, cerebelo em 2 a 5%, e a substância branca subcortical (1-2%). Neste caso é necessário excluir a hemorragia secundária a amiloidose de vasos cerebrais (familial e rara). 

Na TC, aparecem como hematomas de alta densidade nos núcleos da base, com ou sem inundação ventricular, que podem mostrar anel de reforço periférico após contraste.