CORTES SAGITAIS, T1 SEM CONTRASTE, mostram hipersinal da metahemoglobina preenchendo a porção anterior e média do seio sagital superior (corresponde a um trombo recente nesta localização). Associada a isso, há metahemoglobina no córtex e substância branca do giro frontal superior e médio, com extensão à região mesial (corresponde a um infarto hemorrágico também recente). 

 
CORTES  AXIAIS, T1 SEM CONTRASTE demonstram a mesma lesão acima, unilateral, no córtex e substância branca dos giros frontais superior e médio E. 

 
CORTES  AXIAIS, T2.   Há áreas de hipersinal no córtex e substância branca na mesma localização da lesão já vista acima, correspondendo a edema. 

 
CORTES  CORONAIS, T1 SEM CONTRASTE.  Após 1 semana, já houve reabsorção parcial do trombo no seio sagital superior. Ainda restam áreas de sangramento subagudo no córtex e substância branca dos giros já mencionados (observadas através do hipersinal da metahemoglobina nestes cortes em T1 sem contraste). 

 
CORTES SAGITAIS, T1 COM CONTRASTE   Nota-se enchimento (impregnação) do seio sagital superior,  que não seria esperado se houvesse trombose total. O calibre do seio é irregular, o que sugere que esteja ainda parcialmente preenchido por trombos.  Há fluxo lento, demonstrável pela presença do contraste (se o fluxo fosse rápido, normal, não veríamos sinal, devido ao fenômeno de flow void). Notar, por exemplo, que o seio reto, que não tem trombose, aparece com ausência de sinal).  Observa-se também abaulamento ou proeminência das veias corticais de drenagem, que aparecem em corte transversal como pontos impregnados no 3º. e 4º. cortes, no limite entre o córtex e a leptomeninge. As veias estão túrgidas porque estão drenando para um seio com fluxo lento. 

 
CORTES  AXIAIS, T1 COM CONTRASTE, revelam o fluxo lento na porção posterior do seio sagital (área de contraste na extremidade posterior da linha média).  Na última figura axial à D, notam-se duas veias corticais, uma de cada lado, dilatadas, chegando ao seio.