Malformação artério-venosa (MAV) parietal mesial D
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Masc.  44 a. Deu entrada no PS com cefaléia e déficit de força muscular à E. Exame neurológico:  hemiplegia completa à E, hemiparestesia à E, hemianopsia à D. 

 
TOMOGRAFIA  COMPUTADORIZADA
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TC sem contraste  por ocasião da entrada, mostrando hemorragia de substância branca profunda D como lesão alongada hiperdensa. Medialmente ao sangramento há área hiperdensa do hemisfério D com aspecto serpiginoso e algumas calcificações. Esta área se estende da superfície medial até a parede dos ventrículos.  No 1º. corte é possível observar também sangramento para o corno posterior do ventrículo lateral D. e a formação aneurismática que é parte da MAV (ver nas arteriografias mais abaixo). O aspecto na TC é muito sugestivo de uma malformação arterio-venosa (MAV) que sangrou. 
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RESSONÂNCIA  MAGNÉTICA 
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CORTES  AXIAIS, FLAIR
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CORTES  AXIAIS, em T2, mostram o sangramento subagudo como a grande área  de hipersinal, com  hiposinal ao redor, que pode ser o extravasamento da porção líquida do sangue, ou já uma reabsorção do hematoma a partir da periferia. Medialmente ao sangramento observa-se o nidus (ninho) da MAV. É a área constituída por grande número de vasos dilatados e tortuosos, com flow void (ausência de sinal devido ao fluxo rápido), e grandes veias de drenagem.  A área arredondada de ausência de sinal visível nos dois primeiros cortes abaixo constituem um aneurisma, também com flow void.  Não é raro que MAVs se acompanhem de aneurismas. 
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CORTES  AXIAIS, T1 SEM CONTRASTE
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CORTES  SAGITAIS, T1 SEM CONTRASTE
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CORTES  SAGITAIS, T1 SEM CONTRASTE, mostram também o sangramento e, no meio dele, o nidus da MAV. O aneurisma aparece como uma formação sacular com ausência de sinal no 2º. e 3º. cortes.   Também no 3º. corte observam-se grandes veias drenando superiormente, para o seio sagital superior. 
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ANGIOGRAFIA
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O suprimento da MAV é feito principalmente pela A. cerebral anterior D, pois trata-se de uma MAV de hemisfério D situada próxima da  linha média. O nidus é a região central mais densa. O aneurisma localiza-se inferiormente ao nidus. Há drenagem precoce por veias que vão ao seio sagital superior (veias calibrosas que se enchem já na fase arterial). A malformação enche-se pelos dois lados (carótida D e E), sendo o suprimento principal pela carótida D.  Há também algum enchimento através do sistema vértebro-basilar, por ramos da A. cerebral posterior. A principal drenagem é para o SSS, mas há também drenagem para o seio reto. 
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ARTÉRIA CARÓTIDA E., PA (1,2), perfil (3)
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ARTÉRIA CARÓTIDA D., PA 
FASE  ARTERIAL  PRECOCE
FASE  ARTERIAL  TARDIA
FASE  VENOSA
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ARTÉRIA CARÓTIDA D., perfil
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SISTEMA VÉRTEBRO-BASILAR, PA (1), perfil (2, 3)

 
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