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disseminação liquórica espinal e supratentorial. HE, IH |
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Masc. 19
a. Esta pequena biópsia da lesão medular torácica
nos foi enviada em consulta em janeiro de 2016. Os fragmentos mostram neoplasia
glial de moderada celularidade, constituída por astrócitos
atípicos, alguns de aspecto gemistocítico, em distribuição
anárquica. As atipias incluíam hipercromatismo nuclear, ocasional
binucleação e citoplasma com prolongamentos irregulares que
se mesclavam em extensa trama intercelular. Como não havia
proliferação capilar com empilhamento das células
endoteliais, necrose ou mitoses, o tumor foi considerado grau
II da OMS na limitada amostra examinada. Não havia tecido
com características histológicas de medula espinal, neurônios
ou axônios, reconhecíveis em HE.
Clique para sumário dos exames de imagem e exames em detalhe. |
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Moderada celularidade, ausência de tecido medular reconhecível. | |
Astrócitos atípicos. | |
Vasos.
Havia tumefação dos núcleos das células endoteliais de alguns capilares, mas não empilhamento das células ou formação de pseudoglomérulos. O aspecto foi considerado compatível com um astrocitoma de baixo grau. |
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GFAP.
Positividade difusa intensa no citoplasma dos astrócitos neoplásicos. |
GFAP. Vasos. Devido à marcação difusa e intensa das células neoplásicas, os vasos destacam-se por sua negatividade, corroborando o aspecto observado na HE. Há tumefação das células, sem superposição, preservando as luzes vasculares. Não foi encontrada trombose ou necrose. | |
Ki-67. Apesar do aspecto em HE ser consistente com grau II, a positividade para o marcador de proliferação celular Ki67 foi alta, da ordem de 20% em estimativa sem contagem, considerando vários campos. Havia positividade especialmente dos núcleos maiores. Na evolução, o tumor caracterizou-se por disseminação liquórica espinal infra- e supratentorial, inclusive com lesão intraaxial no lobo frontal esquerdo, documentada em exames seqüenciais de ressonância magnética (clique para página de resumo). | |
Agradecimentos. Caso enviado em consulta pelos Drs. Rita Barbosa de Carvalho e Luis Guilherme Salvatti. Posteriormente acompanhado no Centro Infantil Boldrini, Campinas, SP. Preparações imunohistoquímicas do Laboratório do Centro Boldrini (técnicos Aparecido Paulo de Moraes, Irineu Mantovanelli Neto, Adriana Worschech e Isabella Domingues Guize), e do Laboratório de Pesquisa do Depto de Anatomia Patológica da FCM-UNICAMP (técnicas Ana Cláudia Sparapani Piaza, Luzia Aparecida Magalhães Ribeiro Reis e Arethusa de Souza). |
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