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resumo do caso, clique.
O tumor removido em março de 2002 tinha dois componentes celulares, predominando áreas ricas em oligodendrócitos, e parcela bem menor de áreas com predomínio de astrócitos. Em áreas observava-se proliferação vascular e necrose, mas não foram observadas mitoses, exceto raras e nos vasos hiperplásicos. Com estes achados, foi feito o diagnóstico de oligoastrocitoma anaplásico, grau III da OMS. Para classificação da OMS dos astrocitomas difusos, clique. |
Áreas ricas em oligodendrócitos. Apresentam o padrão clássico dos oligodendrogliomas : células regulares, núcleos redondos, citoplasma claro, em arranjo sólido, vasos finos, delicados e esparsos. |
Área de transição, notando-se padrão mais próprio de oligodendroglioma à D e de astrocitoma protoplasmático à E. Os microcistos contendo material proteico homogêneo são encontrados em astrocitomas protoplasmáticos. |
Áreas ricas em astrócitos. Predominam astrócitos do tipo protoplasmático com prolongamentos curtos e finos, dando aspecto frouxo ao tecido. Às vezes, formam-se pequenos lagos de material amorfo, provavelmente proteico, possivelmente produzido pelas próprias células (degeneração microcística). |
Área de proliferação vascular. Em certas áreas, especialmente as de predomínio astrocitário, notava-se exuberante proliferação de vasos capilares, formando estruturas enoveladas que lembram glomérulos renais, daí a denominação de pseudoglomérulos. Este fenômeno denota maior agressividade do tumor, sendo um dos critérios da OMS para graduação de malignidade. Por conta deste achado, o tumor foi classificado como oligoastrocitoma anaplásico (OMS grau III). |
Figuras de mitose em vasos com proliferação endotelial demonstram que estas células estão sob influência de hormônios parácrinos produzidos pelas células neoplásicas, como o VEGF (fator de crescimento para endotélio vascular ou vascular endothelial growth factor). |
Necrose coagulativa. Áreas de necrose são conseqüência das alterações vasculares vistas acima, que podem se acompanhar por trombose e isquemia do tecido tumoral. |
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RM, tumor (oligoastrocitoma anaplásico) | RM após 4 anos (lesões actínicas na substância branca) | RM após 5 anos (radionecrose) |
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