Grande lesão tumoral
com aspecto sólido-cístico, medindo cerca de
7 cm no maior diâmetro, localizada no córtex do ístmo
do giro do cíngulo E. Infiltra o esplênio e a porção
posterior do tronco do corpo caloso. Insinua-se no corno posterior e trígono
do ventriculo lateral E onde, além da porção sólida,
apresenta grande cisto. O tumor causa efeito de massa, desviando
as estruturas da linha média e comprimindo a via de drenagem do
corno temporal do ventriculo lateral E, que se encontra seqüestrado.
O tumor
é rodeado por moderado edema vasogênico na substância
branca. Sua porção sólida é heterogênea,
com áreas de isosinal em T1 e T2, que se impregnam pelo gadolínio,
e áreas de ausência de sinal em T1 e T2 (calcificações),
além de grandes vasos com "flow-void". A porção cística
tem conteúdo mais proteico (contendo macromoléculas) que
o líquor, e apresenta sinal de relaxação magnética
aumentado (= hipersinal) em T1 e T2 em relação ao líquor.
O cisto tem paredes finas e impregnadas pelo contraste. |