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forma racemosa |
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O cisticerco
não é mais visível, mas deixou duas grandes cavidades
císticas e contínuas entre si.
A marcada com número 1 está no sulco de Sylvius, que ficou fortemente dilatado. A marcada com número 2 situa-se na substância branca, chegando à margem lateral do putamen. Esta cavidade se formou porque uma vesícula do cisticerco do sulco de Sylvius projetou-se para o cérebro, afastando as estruturas. O aspecto liso da superfície corresponde à face interna da membrana da vesícula. |
Peça
SN-43. Cisticercose cerebral, forma racemosa. O
cisticerco racemoso é uma forma da larva da Taenia solium
que desenvolve várias vesículas lembrando bagos de uva, mas
não apresenta escólex. (O cisticerco cellulosae, demonstrado
nas peças anteriores, forma uma única vesícula pequena
e com escólex). O cisticerco racemoso tem preferência pelas
cisternas do espaço subaracnóideo e pode atingir grande tamanho
(até alguns centímetros), comprimindo e deformando consideravelmente
o cérebro.
Neste exemplo, um parasita situado no sulco de Sylvius direito (onde corre a artéria cerebral média), causou forte dilatação deste espaço e, além disso, emitiu outra vesícula que se insinuou para o interior do lobo frontal logo acima, constituindo uma cavidade na substância branca, entre o córtex e os núcleos da base. Esta segunda cavidade está em continuidade com o sulco de Sylvius através de um colo, e sua superfície é quase perfeitamente lisa, o que a diferencia de um infarto ou abscesso. O cisticerco causou desvio da linha média. Há porém também uma deformação do cérebro, interpretada como artefato de fixação. |
Aprenda
mais sobre este assunto em: outras
peças
Lâminas: A. 295/296 - cisticerco cellulosae; A. 382 - cisticerco racemoso Neuroimagem; Banco de imagens; Texto de apoio. |
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