CORTES CORONAIS em T1 com contraste, 2/9/1999.  Nota-se aumento de volume e hipointensidade do córtex de ambos hipocampos. Os giros temporais inferiores estão edemaciados e hipointensos (comparar com o córtex distante, p. ex. nas regiões fronto-parietais). Há leve impregnação das leptomeninges dos lobos temporais. 

 
CORTES  AXIAIS em T2, 2/9/1999.  As lesões afetam o giro temporal inferior, o giro parahipocampal, o uncus, o hipocampo e a ínsula bilateralmente. Nessas áreas há edema do córtex, que aparece mais espesso e com hipersinal (mais brilhante) se comparado com outras regiões, como o lobo occipital. 

 
CORTES CORONAIS em T2 com 2 anos e 3 meses de intervalo. 
Na coluna da E (3/9/99), observam-se as lesões já descritas acima, afetando os hipocampos, os giros parahipocampais e as ínsulas. Há aumento de volume e de sinal do córtex, indicando edema devido à reação inflamatória causada pelo virus. 
Na coluna da D (5/12/01), observam-se as seqüelas, denotadas por atrofia dos hipocampos e giros parahipocampais. Há dilatação ex vacuo dos cornos inferiores dos ventrículos laterais.  Nas ínsulas não se observa atrofia. 

 
CORTES CORONAIS em T1 sem contraste,  5/12/2001, mostram atrofia dos hipocampos e de ambos giros parahipocampais.