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5. IH para antígenos neuronais : MAP2, NF |
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Masc. 6 a 2 m. Clique para RM, HE, Masson, reticulina, IH - GFAP, SNF, cromogranina, MAP2, NF, VIM, EMA, 1A4, CD34, Ki67, texto. |
MAP2. Esta proteína associada a microtúbulos, considerada um dos melhores marcadores neuronais da atualidade, permite estudar o córtex cerebelar normal incluído casualmente nas amostras deste ganglioneuroblastoma. Como o paciente tinha 11 meses quando foi obtido este material, ainda havia resquícios da camada granulosa externa, cujas células foram positivas, indicando que, embora imaturas, têm linhagem neuronal. |
MAP2. Camada granulosa externa. Células imaturas são positivas para MAP2. Estas células migram através da camada molecular para situar-se na camada granulosa interna ou definitiva, onde constituem os neurônios granulosos. | |
MAP2. Camada molecular. Parte dos pequenos neurônios da camada molecular correspondem às células em cesto (basket cells), cujos axônios circundando os corpos das células de Purkinje são visualizados com neurofilamento. Para mais sobre cerebelo normal, clique, e páginas seguintes. | |
MAP2. Células de Purkinje. As células de Purkinje, curiosamente, são negativas para MAP2. | |
MAP2. Células neoplásicas infiltrando a substância branca subcortical. Estas células grandes com citoplasma abundante e de contorno redondo, núcleo vesiculoso com nucléolo, já foram observadas na HE. São positivas no citoplasma para MAP2, confirmando a natureza neuronal já demonstrada com sinaptofisina. São, portanto, neurônios neoplásicos com propriedades infiltrativas. Variam de volume, muitas apresentando vacúolos citoplasmáticos e outras aberrações, também vistas em gangliogliomas benignos. |
Neurofilamento. Córtex cerebelar. Proteína de neurofilamento predominantemente marca axônios nas camadas do córtex cerebelar. Os corpos celulares dos neurônios das camadas molecular e granulosa, bem como as células de Purkinje, não reagiram. Este resultado difere do documentado em outra página, em que houve positividade para NF nas células da camada molecular e nas células de Purkinje. Esta diferença poderia ser devida a variações no material analisado, no anticorpo empregado ou à técnica imunohistoquímica. |
NF. Células de Purkinje com axônios em cesto. A reação foi feliz em demonstrar os axônios formando cestos em torno dos corpos celulares das células de Purkinje. | |
Neurofilamento. Infiltração do córtex cerebelar. As grandes células definidas como neurônios na sinaptofisina e MAP2 foram aqui totalmente negativas. |
NF. Neurônios infiltrando a substância branca cerebelar. Essas curiosas células com feições morfológicas de neurônios e positividade citoplasmática para sinaptofisina e MAP2 foram totalmente negativas para neurofilamento. O achado ilustra a variabilidade dos resultados com diferentes anticorpos, o que aconselha o uso de mais de um deles no estudo imunohistoquímico de tumores glioneuronais. | |
Agradecimentos. Caso do Centro Infantil Boldrini, Campinas, SP. Preparações histopatológicas e imunohistoquímicas pelos técnicos do Laboratório de Patologia daquele hospital - Srs. Aparecido Paulo de Moraes e Irineu Mantovanelli Neto. |
Para mais imagens deste caso e texto: | |||
RM | HE | Masson, Reticulina | IH - GFAP |
SNF, cromogranina | MAP2, NF | VIM, EMA, 1A4, CD34, Ki67 | |
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