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1a. amostra, 2005. 2. IH para GFAP, vimentina, neurofilamento, CD34, Ki67 |
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Fem. desde 5 anos até 20 anos. Clique para RM (exames a cada 5 anos de 2005 a 2020). Primeira biópsia, 2005 (HE, IH para GFAP, vimentina, neurofilamento, CD34, Ki67). Segunda biópsia, 2017 (HE, GFAP, vimentina, sinaptofisina, neurofilamento, CD34, Ki67). |
Destaques da microscopia. | ||
HE. Aspecto geral. Caráter astrocitário com microcistos | Áreas sólidas | Áreas microcísticas |
Corpos hialinos e hialino-granulosos. | Capilares finos sem proliferação endotelial. | Pseudorrosetas perivasculares. |
GFAP. Positividade universal nas células neoplásicas, destacando os microcistos | GFAP. Vasos destacam-se em negativo | VIM. Positividade universal nas células neoplásicas |
NF. Axônios em trânsito no tumor, evidência de caráter infiltrativo | CD34. Positivo em vasos, negativo no tumor. | Ki-67. Positividade em cerca de 3 a 5 % dos núcleos das células neoplásicas. |
Destaques da 2a. biópsia, 2017. | ||
Aspecto geral do tumor. Neoplasia glial de baixo grau histológico, constituída de pequenos astrócitos com escassos prolongamentos citoplasmáticos, que se mesclam densamente numa trama fibrilar de fundo. Há grande regularidade dos núcleos, de cromatina densa, mas sem atipias. O citoplasma é róseo e de limites indistintos. Não há mitoses, proliferação vascular ou necrose. As células tendem a delimitar pequenos espaços císticos de contorno irregular, atravessados por finas traves. O aspecto geral lembra muito mais um astrocitoma que um ependimoma. |
Áreas sólidas. Realçam a grande regularidade dos núcleos, mais própria dos ependimomas que dos astrocitomas. Nestes, a tendência de discariose (variação do tamanho e cromatismo dos núcleos) é maior. | |
Caráter microcístico. | |
Corpos hialinos e hialino-granulosos. Chamam a atenção em certas áreas numerosos corpúsculos hialinos, homogêneos ou granulosos, dispersos entre as células. Fibras de Rosenthal, porém, não foram encontradas. Corpos hialinos são formados por proteínas ubiquitinadas, destinadas a degradação em proteassomos, mas que permanecem no citoplasma. Seu encontro é indício de neoplasia glial de baixo grau. | |
Vasos. São finos, sem proliferação ou empilhamento das células endoteliais. | |
Pseudorrosetas perivasculares. Esta disposição das células neoplásicas em torno de vasos cria alternância entre áreas mais e menos densamente nucleares no tumor. Os corpos celulares situam-se a uma pequena distância do vaso e lhe lançam finos prolongamentos citoplasmáticos. São próprias dos ependimomas clássicos, mais que dos subependimomas. | |
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GFAP. Este filamento intermediário do citoesqueleto, próprio de astrócitos e células ependimárias, é universalmente positivo nas células neoplásicas, salientando os pequenos cistos característicos do subependimoma. Vasos negativos. Foi encontrada uma única mitose atípica. |
Vimentina. Outro filamento intermediário do citoesqueleto, este de distribuição ubiquitária, encontrado em várias linhagens celulares. Resultados semelhantes aos com GFAP acima. |
Neurofilamento. Outro filamento intermediário do citoesqueleto, este expressado em neurônios e seus prolongamentos, axônios e dendritos. Demonstra o caráter infiltrativo do tumor, cujos limites em relação ao tecido nervoso vizinho são imprecisos. Mesmo no interior do tumor, observam-se finos axônios tortuosos em meio às células neoplásicas. |
CD34. Marca os capilares, evidenciando a vascularização rica e uniforme do tumor. |
Ki67. Marcação variável em diferentes áreas, geralmente entre 3 e 5%. Observam-se mitoses típicas e núcleos marcados aos pares, que interpretamos como oriundos de uma mesma mitose recente. | |
Agradecimentos. Caso do Centro Infantil Boldrini, Campinas, SP. Preparações histopatológicas e imunohistoquímicas pelos técnicos do Laboratório de Patologia daquele hospital - Srs. Aparecido Paulo de Moraes e Irineu Mantovanelli Neto. |
Para mais imagens deste caso : | RM, 2005 | 1a. amostra, 2005. HE | IH |
RM, 2020 | 2a. amostra, 2020. HE | IH | |
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