|
|
|
Fem. 81 a. Para HE, colorações especiais e luz polarizada, clique. |
Destaques da imunohistoquímica. | ||
Cromogranina. Lâminas escaneadas. Positividade nos neuritos na periferia da placa. Núcleo central de amilóide negativo | Placas cortadas tangencialmente mostram apenas neuritos dilatados marcados por cromogranina | Positividade para cromogranina no neurópilo dos setores hipocampais CA2 a CA4 |
NF. Resultados análogos aos com cromogranina nas placas senis, mas menos placas marcadas | MAP2. Placas negativas, desviam dendritos apicais dos neurônios hipocampais | GFAP. Núcleo central de amilóide negativo. Alguns astrócitos reacionais e maior densidade de prolongamentos astrocitários na periferia da placa |
GFAP. Placas cortadas fora do núcleo de amilóide mostram neuritos dilatados negativos, entremeados a prolongamentos astrocitários e astrócitos hipertróficos na periferia da placa | VIM. Amilóide e neuritos negativos. Algumas células marcadas poderiam ser micróglia / macrófagos | CD68. As poucas células positivas poderiam ser micróglia / macrófagos |
Destaques da HE, colorações especiais e luz polarizada, clique. | ||
|
Cromogranina.
Esta proteína associada a vesículas sinápticas (para breve texto, clique), foi o melhor marcador para os elementos neuronais das placas senis, demonstrando-as no hipocampo e córtex dos giros vizinhos. Também foi fortemente positiva nos setores distais do hipocampo CA2 a CA4, mas no neurópilo, não associada a placas. Ao lado, lâmina escaneada com 600 dpi (dots per inch) e abaixo com 1200 dpi. |
Cromogranina.
Marcação do neurópilo do córtex hipocampal aparece como grânulos marrons entre os corpos celulares dos neurônios nas regiões CA2 a CA4, como demonstrado no esquema abaixo. Placas senis são muito mais discretas, e são vistas como pontos marrons no córtex de CA1, subículo e dos giros parahipocampal e fusiforme. Veremos primeiramente a morfologia das placas. Mais abaixo, a marcação do neurópilo. |
Cromogranina. Placas senis. São estruturas pequenas, arredondadas, de contorno irregular e morfologia heterogênea, que se destacam contra o tecido nervoso corado palidamente em azul pela hematoxilina, corante de fundo. |
Cromogranina. Detalhes das placas senis. A morfologia varia consideravelmente, mas pode ser sintetizada dizendo-se que o centro da placa é formado por um nódulo compacto de amilóide que não se marca por cromogranina (nem por neurofilamento, abaixo). Em torno deste núcleo há uma coroa de estruturas positivas que podem ser interpretadas como axônios patológicos. Alguns são finos e tortuosos, outros dilatados ou bulbosos. Segundo dados da literatura, contêm proteína tau. A forma das placas varia segundo o plano de corte mais central ou tangencial, e quanto aos prolongamentos axonais. |
Placas senis seccionadas equatorialmente. O núcleo central de amilóide, demonstrável pelo vermelho do Congo, aqui é incolor. Os prolongamentos axonais a sua volta se marcam, alguns mais filamentosos, outros mais arredondados. | |
Placas senis seccionadas tangencialmente. Nestas, devido ao plano de corte excêntrico, o núcleo central de amilóide não aparece. Os axônios em torno, vários dos quais são bulbosos, podem assemelhar-se a um cacho de amoras. | |
Cromogranina. Positividade intersticial em CA2 a CA4. A positividade para cromogranina foi notável no neurópilo entre os neurônios do córtex hipocampal nos setores CA2 a CA4. O achado é caprichoso demais para artefato, pois respeita os corpos celulares dos neurônios e parece restrito ao neurópilo, não se espalhando à substância branca ou ao giro denteado. Acreditamos que, se o anticorpo esteja marcando sinapses da região, que sejam particularmente ricas em cromogranina. Estas regiões contêm poucas placas senis, algumas tendo sido observadas no setor CA4. |
Cromogranina. Positividade no neurópilo hipocampal, CA2 a CA4. Detalhes do material granuloso cromogranina positivo no neurópilo, respeitando os corpos celulares dos neurônios. | |
Cromogranina. Placas senis em CA4. | |
NF. Os resultados com proteína de neurofilamento que é o filamento intermediário próprio de neurônios e seus prolongamentos (dendritos e axônios) (para breve texto, clique) é semelhante aos com cromogranina (acima), mas o número de placas senis marcadas foi bem menor. Também não se observou a positividade no neurópilo nos setores CA2 a CA4 do hipocampo. Como com cromogranina, o núcleo central de amilóide da placa não se marca, e a positividade é vista nos prolongamentos axonais da periferia, alguns bulbosos. Raros neurônios se marcaram no citoplasma. | |
MAP2.
Este marcador para neurônios maduros (para breve texto, clique) fornece algumas das melhores imagens da citoarquitetura do córtex cerebral normal. Para outro preparado, clique. Aqui, as placas senis aparecem em negativo, sem marcação, seja no amilóide ou nos neuritos (axônios) participantes. Algumas placas chegam a desviar os dendritos apicais dos neurônios hipocampais. |
GFAP. Astrócitos. GFAP marca astrócitos no córtex hipocampal. Alguns destes parecem um pouco maiores que o habitual, mas ainda passariam como normais. Seus prolongamentos podem ter relação íntima com neurônios, como se estivessem 'abraçando' a célula. As relações entre prolongamentos astrocitários e vasos ('pés sugadores') são evidentes. | |
GFAP. Placas senis com núcleo central de amilóide. Nas placas senis, o núcleo central de amilóide não se marca, aparecendo amorfo e incolor. Em volta, há adensamento dos prolongamentos astrocitários, e alguns astrócitos das proximidades mostram mais citoplasma que o habitual, podendo ser considerados hipertróficos ou reacionais. | |
GFAP. Placas senis sem núcleo central de amilóide. Em placas que foram (presumivelmente) seccionadas tangencialmente, o núcleo central de amilóide não aparece, mas observam-se os neuritos dilatados com muitos finos prolongamentos astrocitários de permeio. O contraste entre estes e o neurópilo vizinho, onde não há prolongamentos astrocitários marcados, é evidente. Há, portanto, clara participação astrocitária nas placas senis. Astrócitos próximos às placas mostram-se hipertróficos, ficando como 'satélites' circundando as placas. | |
GFAP. Vasos e placas senis próximas. Há vários exemplos de placas senis próximas a vasos, às vezes em contato. | |
VIM. Vimentina é um filamento intermediário ubiquitário, presente em várias linhagens celulares. Teoricamente, tanto astrócitos como células microgliais são vimentina positivas. Nas placas há células marcadas cuja natureza fica em dúvida. Não lembram os astrócitos demonstrados acima por GFAP. A morfologia aproxima-se mais das células marcadas por CD68 (abaixo), que são de linhagem macrofágica. | |
VIM. Célula aberrante. Esta célula na proximidade de uma placa senil desafia classificação. Tem feições de neurônio, como nucléolo proeminente e núcleo vesiculoso, mas neurônios são vimentina negativos. Poderia ser um astrócito hipertrófico, mas não há outros astrócitos marcados nas proximidades. Não lembra feições microgliais ou macrofágicas. A natureza desta célula nos escapa. | |
CD68. Este marcador de macrófagos (para breve texto, clique) marca algumas células que parecem participar da placa ou estar em sua proximidade. Algumas destas células lembram morfologia de micróglia, outras lembram macrófagos. De qualquer modo, indica participação de células de linhagem microglial / macrofágica nas placas senis. | |
Agradecimento. Preparações imunohistoquímicas desta página pela técnica Thainá Milena Stela de Oliveira. Laboratório de Anatomia Patológica, FCM- UNICAMP. |
Para mais imagens de placas senis: | HE, colorações | Vermelho do Congo e luz polarizada | IH |
Módulo Neuro - Página Inicial | Outros módulos | Técnicas histológicas | e-mails : [email protected]_
__[email protected] |